Este mês entramos na campanha do Setembro Amarelo. Por isso, é comum que vejamos muitas postagens na internet sobre o assunto, assim como laços amarelos e girassóis. Porém, você sabe de fato qual é a história por trás das ações deste mês?
Neste post, vamos contar a origem e a importância do Setembro Amarelo. Ah, temos também dicas e formas de obter ajuda gratuita, caso você ou alguém próximo precise. Bora?
É fundamental que a gente entenda o contexto e como a data ganhou força e importância. O Setembro Amarelo teve início nos Estados Unidos, a data foi estabelecida em memória a Mike Emme.
Mike era conhecido por ser um bom menino e por adorar mecânica. Sua paixão por carros era tanta que sozinho ele restaurou um Mustang 68 e o pintou de amarelo.
Seus pais e amigos não conseguiram perceber que mesmo parecendo estar bem, Mike tinha problemas psicológicos. Em 1994, aos 17 anos, Mike tirou sua própria vida.
Em seu velório foram distribuídos cartões decorados com fitas amarelas. Dentro de cada cartão havia a seguinte mensagem: “se você precisar, peça ajuda”.
Essa iniciativa acabou chegando a muitas pessoas, inclusive a pessoas que conseguiram pedir ajuda justamente por essa ação. A partir disso, teve inicio o movimento do Setembro Amarelo, o mês de prevenção ao suicídio.
Dessa forma, em vários lugares do mundo, entre os dias 1 e 30 de setembro, são realizadas atividades dedicadas à prevenção do suicídio. No Brasil essa campanha teve início em 2015.
Você já se perguntou se seus amigos e familiares estão bem psicologicamente? Talvez isso não seja algo que você já levou em consideração. Mas dados mostram que a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo.
Trazendo dados nacionais, no Brasil o suicídio é a quarta causa mais comum de morte entre jovens de 15 a 29 anos de idade.
Com base nessas informações e nos cenários aos longos dos anos, o Setembro Amarelo tem justamente o papel de trazer à tona discussões, informações e recursos para ajudar na prevenção ao suicídio.
Segundo a cartilha “Informando para prevenir“, publicada pela Associação Brasileira de Psiquiatria e pelo Conselho Federal de Medicina, 96,8% dos casos de suicídio registrados estão associados com histórico de doenças mentais que podem ser tratadas.
A informação é essencial para orientar e prevenir o suicídio. Tudo alinhado, é claro, a ajuda de profissionais da saúde e ao apoio de amigos e familiares.
Por isso, que tal aprender cuidados direcionados a sua saúde mental? Separamos dicas que contribuem para o bem-estar mental e que são fáceis de colocar em prática, olha só:
Se você ou alguém próximo está passando por um momento delicado é muito importante procurar a ajuda de um psiquiatra. Isso porque, esses médicos são especialistas em atender, diagnosticar, tratar, reabilitar e prevenir Transtornos Mentais e de Comportamento.
Ou seja, um psiquiatra pode te ajudar a entender melhor o que está acontecendo, além de fornecer recursos que podem melhorar significativamente a sua qualidade de vida.
A gente sabe que boa parte da população brasileira não pode arcar com os custos de uma consulta psiquiátrica. Por isso, aqui vão alguns lugares que oferecem ajuda de forma gratuita:
Pessoas com ideias suicidas tendem a mostrar alguns sinais. Por isso, quando uma pessoa próxima começa a falar com frequência sobre a morte fique atento.
Morte de pessoas próximas, problemas no casamento e problemas financeiros são fatores que acendem um sinal de alerta também.
O isolamento do convívio social, da mesma forma, merece atenção. Se alguém deixar de mandar mensagens ou sumir das redes sociais sem aviso, tente manter contato.
Detectou esses sinais em um amigo ou parente próximo? Eis aqui algumas atitudes que podem fazer com que você ajude essa pessoa:
Reconhecer os fatores de risco e ter informações adequadas pode, literalmente, mudar vidas. Se você acha que está tendo problemas relacionados à sua saúde mental ou conhece alguém que está passando por alguma dificuldade procure ajuda.
No papel de amigo, não apenas no Setembro Amarelo, seja um bom ouvinte e esteja atento aos sinais. Com pequenas ações você contribui para ajudar outras pessoas e também se mantém saudável.
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