O golpe tá aí… Mas não pode cair não, poxa! Um golpe do WhatsApp pode trazer muitos prejuízos, por isso bora aprender a melhor maneira de se manter a salvo de pessoas mal intencionadas?
Não dá para negar, o WhatsApp virou o meio de comunicação mais utilizado pelos brasileiros, tanto para fins comerciais quanto para uso pessoal. O aplicativo é um facilitador de comunicação e, por ter um número tão grande de adeptos, acabou tornando-se também um dos meios mais atacados por golpistas.
Os golpes do WhatsApp são sempre atualizados e acompanhar tudo o que anda acontecendo pode ser uma tarefa difícil. Para facilitar, reunimos os 6 golpes do WhatsApp mais comuns e explicamos tudo o que você precisa saber.
São vários tipos de golpes e cada um acontece de uma forma mas, apesar de terem modos de operação diferentes, a intenção sempre é a mesma: tirar algum tipo de vantagem monetária das vítimas.
Nesse tipo de cenário todo cuidado é pouco, por isso, confira como os golpes mais comuns acontecem.
Existem duas formas de clonar uma conta no WhatsApp. A primeira delas é através da leitura de um QR Code – um procedimento muito parecido com o realizado quando se utiliza o WhatsApp Web.
Nesse caso, os criminosos se passam por empresas ou instituições e utilizam desculpas, como a atualização cadastral, para enviar um código fraudulento para a vítima. Ao fazer a leitura deste código em seu celular, a vítima sem saber permite que seja feito um espelhamento de suas conversas no aplicativo.
A outra forma de clonagem é a partir do código de verificação do próprio aplicativo. Nessa situação, os criminosos entram em contato com a vítima através do número de celular (muitas vezes disponibilizado em sites de comércio eletrônico).
Por mensagem, afirmam que é necessário que as vítimas confirmem a própria identidade fornecendo o código que será enviado por SMS. Quando a vítima faz o que é pedido, os criminosos conseguem ativar o WhatsApp em um novo dispositivo e clonar a conta.
O golpe do WhatsApp duplicado visa ter vantagens financeiras sobre os contatos e conhecidos das vítimas. Nesta opção, os criminosos fingem ser uma pessoa utilizando foto e nome real da vítima.
Este golpe é viabilizado por meio de criminosos chamados Data Brokers (grupo dedicado a compilar informaçẽs e comercializá-las a terceiros).
Os golpistas utilizam esses dados comprados para, com outro número de celular, se passarem pelas vítimas. A tentativa sempre é a mesma: utilizar situações falsas para conseguir dinheiro.
Um exemplo comum dessa situação é a do estelionatário que ao se passar por um familiar, manda mensagem aos contatos próximos solicitando um depósito para comprar um remédio ou pagar uma conta. Tudo parece muito real: os nomes utilizados batem e até a foto do perfil é a mesma que a pessoa em questão costuma usar.
Porém, sempre há a desculpa de que houve uma troca de número do celular e que a transferência ou depósito precisa ser feita no nome de outra pessoa.
Conhecido também como “contas fakes”, nessa modalidade de golpe os criminosos se passam por empresas ou instituições financeiras alegando dívidas em atraso ou perto do vencimento.
Funciona assim: uma “empresa” entra em contato através do WhatsApp avisando que, por exemplo, a parcela de um acordo não foi paga e que por isso o cancelamento deste acordo será feito.
A pessoa que recebe a mensagem, muitas vezes realmente tem um acordo, e corre para efetuar o pagamento. Só que o dinheiro acaba indo para pessoas mal intencionadas que não têm nenhum tipo de relação verdadeira com a empresa falsamente utilizada no contrato.
Muitas vezes, o golpe do boleto falso é utilizado nessa situação também. Dessa forma, as vítimas são levadas a acreditar que de fato possuem um débito e precisam resolver aquela situação o mais rápido possível.
E aí começa o problema, porque a pendência não existe e o dinheiro acaba indo parar nas mãos erradas.
Esse é um golpe do WhatsApp clássico, inclusive é muito provável que você já tenha visto algo do tipo.
A premissa é a de que basta clicar em um link e será possível obter um super cupom com vantagens, um brinde ou concorrer a uma viagem incrível. Pois bem, esses links direcionam as pessoas para páginas suspeitas com publicidades e downloads enganosos infectados com malwares.
Os malwares são códigos, programas ou softwares mal-intencionados que têm como objetivo se infiltrar de forma ilícita no computador ou celular de alguém a fim de causar danos e roubos de informações. Ou seja, cair em um golpe desses é dor de cabeça na certa!
O Phishing é um termo em inglês que designa o roubo de identidade online. Como você pode imaginar, essa é mais uma forma encontrada para aplicar um golpe do WhatsApp.
Esse golpe, apesar do nome diferente, também se assemelha aos já citados. Os criminosos espalham mensagens com ofertas como “mude a cor do seu WhatsApp” com o intuito de atrair vítimas. Diante disso, o fraudador precisa apenas que alguém abra o link enviado na mensagem para que o golpe seja aplicado.
Uma vez instaurado, o fraudador busca por informações bancárias confidenciais na tentativa de tirar vantagem das vítimas.
Imagina ter créditos ilimitados e ainda pagar pouco por isso, existe oferta melhor? Por mais irresistível que pareça, esse é um golpe que pode custar muito caro!
Nessa fraude os estelionatários oferecem um serviço de recarga muito bom por um preço baixíssimo. Quem quer economizar e garantir a tal proposta só precisa baixar um aplicativo.
Ao fazer o download desse aplicativo, o celular da vítima passa a fornecer diversos dados pessoais e, às vezes, até a localização do usuário! Após isso, cartões de crédito podem ser utilizados para compras e pode ocorrer até mesmo chantagem.
Isso porque, os estelionatários podem ter acesso aos arquivos pessoais no celular, e utilizar fotos íntimas, por exemplo, como forma de extorquir o proprietário da imagem exigindo dinheiro para não publicá-las.
Na prática, cada caso é um caso. Tudo vai depender de como o golpe se deu e dos procedimentos utilizados para a aplicação do estelionato.
O ideal é que após cair em um golpe do WhatsApp a pessoa lesada busque a orientação de um advogado ou da defensoria pública a fim de estabelecer quais ações podem ser tomadas.
Outra possibilidade é buscar instruções na Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos ou no Núcleo de Combate aos Cibercrimes de sua cidade.
Agora que você já sabe tudo sobre os golpes mais comuns no WhatsApp, está na hora de aprender a como se proteger.
A forma mais certeira de se proteger contra uma clonagem é em hipótese alguma compartilhar o código de ativação do seu WhatsApp. É importante também instalar a verificação em duas etapas no aplicativo.
Nunca instale versões modificadas do mensageiro e também lembre-se de sempre desconectar as sessões do WhatsApp Web.
Ao receber um link contendo promoções, cupons ou sorteios pesquise se, de fato, aquela proposta ofertada existe. Uma rápida pesquisa é capaz de garantir a veracidade das informações e te livrar de cair em um golpe do WhatsApp.
Ao receber mensagens solicitando a confirmação de dados cadastrais, conta bancária ou códigos em seu aparelho, desconfie. No caso de marcas fazendo esse tipo de solicitação, confira através do site oficial ou canais de atendimento se aquele tipo de informação foi mesmo solicitado.
Já para a solicitação do código do WhatsApp enviado por SMS a dica é direta: jamais compartilhe esse dado.
Utilizar um bom antivírus no celular também ajuda a prevenir os danos causados por golpes. Os recursos dos antivírus atuam protegendo os dispositivos móveis em tempo real contra aplicativos maliciosos, sites falsos e phishing.
Existem várias opções de programas grátis, então é fácil baixar e ter uma segurança a mais como sua aliada.
Se você foi alvo de um golpe do WhatsApp algumas ações podem ajudá-lo a recuperar sua conta ou, ao menos, evitar prejuízos maiores. Olha só:
Em casos de dúvidas, fale diretamente com o WhatsApp. São disponibilizados dois canais de atendimento, através do FAQ (perguntas frequentes) ou em seu app clicando em Configurações/Ajustes > Ajuda > Fale Conosco.
Se a conta pertencer a uma marca, verifique a linguagem utilizada nas mensagens. Muitas vezes, os golpistas usam uma linguagem mais informal, diferente dos perfis profissionais reais. Vale também, como já mencionado, entrar em contato com a empresa por outro perfil oficial e verificar a autenticidade do contato.
Nos casos de amigos ou familiares com mensagens pedindo dinheiro, tente o contato com essas pessoas por outro meio. Pode ser que uma urgência tenha surgido mesmo, mas não custa nada se certificar de que o pedido é verídico, né?
Todo cuidado é pouco. Fique sempre atento às mensagens recebidas, aos aplicativos baixados e a comportamentos estranhos vindos de conhecidos.
Em caso de dúvidas, tente outros meios de contato com pessoas próximas para averiguar os pedidos feitos por mensagens. Confira também sites das empresas e marcas e nunca se esqueça de conferir se promoções e benefícios oferecidos são válidos.
Com cuidado e preocupação, o uso do WhatsApp pode continuar sendo cheio de vantagens!