Está sentindo que chegou a sua vez de começar a aprender a como investir dinheiro?
Quem nunca fez nenhum investimento, pode até ter receio de arriscar formas de fazer o dinheiro render aquela renda extra. Mas não se preocupe, não é preciso ser um especialista em finanças para começar a investir em diferentes lugares.
Nós vamos te guiar para que você faça a melhor escolha e tenha controle sobre suas finanças, podendo lucrar cada vez mais. Vamos lá!
Começar a investir exige coragem inicial para agir, além do dinheiro é claro. Mas independente do investimento escolhido, siga esses passos para não correr o risco de acabar com menos do que você começou.
Quando falamos em orçamento e planejamento financeiro, investimentos e quitação de dívidas são colocados na mesma categoria de prioridades financeiras.
Entretanto, se você tem alguma dívida, esteja ela em atraso ou não, quite ela antes de investir, principalmente se os juros forem maiores do que o retorno que você receberá com o investimento.
Se precisar de ajuda para dar adeus às dívidas, a QuiteJá negocia dívidas online, com segurança e sem complicações.
Temos parceria com diversos credores e podemos oferecer descontos e condições de pagamento especiais. Assim, você estará livre para investir o dinheiro que está sobrando.
Outra prioridade financeira antes de se jogar no mundo dos investimentos, principalmente nos de alto risco, é fazer uma reserva de emergência. Que nada mais é do que guardar o valor necessário para sua família sobreviver por, no mínimo, 3 meses em caso de imprevistos que envolvam perda de renda.
Ah, e uma vez feita sua reserva, você pode usar esse dinheiro para fazer um investimento de baixo risco e liquidez diária, ou seja, que você pode retirar a qualquer momento.
Uma corretora de valores é uma empresa que serve como uma ponte entre você e as diferentes opções de investimentos disponíveis no mercado. Além disso, elas vão sugerir aplicações que combinem com o seu perfil de investidor.
Para escolher a sua corretora, analise as empresas, suas taxas, suas plataformas e seu cadastro. Assim que você escolher uma, é só seguir com a criação da sua conta, que hoje em dia pode ser feita online e em poucos minutos.
Antes de partir para a compra, descubra qual é o seu perfil de investidor, isso é muito importante para saber qual o tipo de investimento ideal para o seu objetivo financeiro e qual a sua tolerância a riscos. Existem três tipos, veja com qual você mais se identifica!
O investidor conservador é aquele que quer preservar o seu patrimônio, colocando seu dinheiro em investimentos de baixo risco e oscilação.
Ele prefere ganhar dinheiro a longo prazo e irá preferir produtos de renda fixa por serem mais seguros. Muitas vezes também é uma pessoa que tem pouco conhecimento do mercado financeiro.
O investidor moderado tem como objetivo lucrar a médio e longo prazo. Ele está entre o conversador e o agressivo, pois equilibra rentabilidade e risco.
Gosta da segurança da renda fixa, mas já se aventura mais no mercado da renda variável. Conhece mais do mercado financeiro.
Por último, o investidor agressivo é aquele que tem muito conhecimento do mercado financeiro e tem preparo emocional para lidar com possíveis prejuízos a curto prazo, pois sabe que eles são necessários.
Ele busca os lucros mais altos e aceita o risco de aplicações de renda variável. Mas ele também tem uma reserva de emergência e uma parcela dos seus investimentos é mais conservadora em caso de imprevistos.
Você não vai ter resultados incríveis com seus investimentos se não tiver objetivos claros traçados.
Qual vai ser o uso do dinheiro ganho com o investimento? Você quer resgatar esse dinheiro em um curto período de tempo ou depois de anos? Tenha isso em mente para montar sua estratégia de aplicações financeiras.
Definido o seu objetivo, crie sua estratégia de investimento para ter certeza do que você está fazendo. Quanto do seu capital inicial será destinado para a renda fixa e para a renda variável? Determine por onde você quer começar aplicando, se será de baixo ou alto risco, curto ou longo prazo.
O grande segredo por trás dos investimentos é estudar e entender o mercado. Conheça muito bem os ativos que você irá comprar e avalie as diferentes opções. Isso é mais importante ainda se você for investir em renda variável como ações, pois você precisa conhecer a empresa da qual vai comprar elas.
Depois de seguir todos esses passos, você está pronto para investir! Para começar a comprar ativos, você precisa transferir dinheiro da sua conta corrente para a corretora. Depois é só escolher por qual investimento quer começar.
Algumas corretoras dão recomendações sobre ações para o seu perfil, mas aproveite para conhecer outras oportunidades para o seu dinheiro.
Diante de tantas formas de investimento, será que a poupança ainda vale a pena?
O rendimento da poupança depende da taxa Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira. Se a Selic estiver acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês mais a taxa referencial. Até 8,5% ao ano, o rendimento da poupança é correspondente a 70% da taxa Selic mais taxa referencial.
Em junho de 2023, a taxa Selic está em 13,75% ao ano. Assim, o rendimento da poupança é de 0,5% ao mês + taxa referencial. Ou seja, se você investir R$ 100 na poupança hoje, em um mês você receberá R$ 0,50, totalizando R$ 100,50.
Os bancos digitais oferecem contas com rendimentos automáticos em torno de 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
Isso resulta em uma taxa de rendimento maior que a da poupança, em torno de 1,9% ao ano e 0,16% ao mês. Investindo R$ 100, em um mês você ganhará cerca de R$ 0,16 e em um ano R$ 1,90.
Está em busca de rendimentos mais lucrativos que a poupança e bancos digitais? Vamos começar pelos investimentos na renda fixa.
A renda fixa se refere a investimentos que têm a rentabilidade definida no momento da aplicação do dinheiro. Ou seja, você já sabe quanto irá ganhar no fim das contas.
Quanto maior o prazo do investimento ou maior o risco, maior a rentabilidade. Em contrapartida, quanto maior a liquidez, menor o rendimento.
Conheça as formas de renda fixa que você pode escolher investir.
O Tesouro Direto é um investimento que usa títulos emitidos pelo governo federal. É como se você emprestasse dinheiro para o governo e recebesse de volta o valor com juros. Existem 3 tipos de títulos:
O título com maior liquidez e bom para iniciantes que querem ter uma reserva de emergência ou aposentadoria, é o Tesouro Selic. O valor mínimo de investimento inicial é de R$ 30.
No próprio site do Tesouro Direto você consegue simular valores e compará-los com a poupança.
CDB quer dizer Certificado de Depósito Bancário. Esse título é emitido pelos bancos para que eles possam arrecadar dinheiro. A taxa de rentabilidade costuma ser atrelada ao CDI, que já comentamos antes.
Em bancos menores ou em aplicações com prazos maiores, é possível ter um rendimento mais alto. O valor mínimo é de R$ 500 geralmente.
O CDB conta com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o valor de R$ 250 mil, por isso se trata de uma aplicação segura.
A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são parecidas com o CDB, porém elas são isentas de tributação, como o Imposto de Renda. Em contrapartida, a taxa de rentabilidade costuma ser menor. Por isso é importante fazer uma simulação na sua corretora para entender o que vai valer mais a pena.
É comum que o valor mínimo de aplicação varie de acordo com o nível de risco e o potencial de retorno de cada opção. No entanto, em geral, as LCIs e LCAs com melhor remuneração precisam de uma aplicação de R$ 30 mil.
Se você não tem muito dinheiro para começar a investir, mas tem um perfil moderado e quer se arriscar um pouco, os fundos multimercado podem ser ideais para você.
Com cerca de R$ 500, você já pode comprar uma carteira de aplicações diversificada, contendo ações, moedas, títulos de renda fixa e assim por diante.
Os títulos de renda fixa chamados debêntures são emitidos por empresas privadas que precisam pagar alguma dívida ou financiar algum projeto pegando seu dinheiro emprestado. O valor mínimo costuma ser de R$ 1.000.
O risco desses títulos é que eles não têm garantia do FGC, mas têm ótimas taxas de rentabilidade, então se você tem um perfil moderado ou arriscado, pode ser ideal.
A Letra de Câmbio (LC) é semelhante ao CDB também, mas é emitida por financeiras, e não por bancos. Ela tem a maior taxa de rentabilidade entre os investimentos de renda fixa, mas conta com um risco elevado, apesar de ter garantia do FGC.
O valor mínimo para começar a investir em LC é em torno de R$ 1.000.
Após a reforma da aposentadoria pública no Brasil, é cada vez mais comum aderir a uma previdência privada para garantir uma terceira idade tranquila.
Existem dois tipos de aposentadoria privada, taxadas pelo Imposto de Renda de diferentes formas: PGBL e VGBL.
Se você fizer a declaração completa do IR, a primeira modalidade é mais indicada. Já se você preenche o formulário simples do imposto, pode apostar no VGBL, pois a tributação é apenas sobre a rentabilidade.
O valor mínimo de aplicação é de R$ 35. Sempre verifique as taxas administrativas, de carregamento e de saída antes de escolher a sua previdência privada.
Como os ativos de renda fixa estão atrelados à taxa Selic, a renda variável pode parecer mais atraente, apesar do risco de não saber quanto sua aplicação vai render.
Vamos entender melhor as opções de renda variável, assim você pode avaliar se deseja se arriscar nesse território.
Ações nada mais são do que títulos emitidos por empresas privadas que representam seu capital aberto. Essas ações são negociadas na bolsa de valores, o mercado organizado responsável por essas operações.
Como o rendimento é imprevisível, ações são principalmente para o perfil de investidor agressivo e que já tem sua reserva emergencial.
A recomendação para evitar sair no prejuízo é comprar ações de empresas estáveis e bem geridas. Você pode optar conforme seu objetivo, seja ele ganho rápido ou longo prazo.
Foque em empresas que paguem bons dividendos, que é a divisão de lucros com os acionistas, uma forma de renda passiva.
Como comprar ações na bolsa de valores é algo arriscado, se você tem pouco dinheiro, escolha empresas estáveis, sem grandes oscilações no mercado.
Planeje-se, tenha alguma reserva de emergência caso o investimento dê errado e procure a primeira ação para comprar. Existem algumas no valor de R$ 10 para quem não quer arriscar muito.
Uma outra opção para você que quer investir em renda variável são os fundos imobiliários (FIIs). Eles se dividem em dois tipos:
Para ter sucesso nos seus investimentos, busque diversificá-los. Por mais que uma das alternativas que mostramos pareça a ideal para você, não aposte todo seu capital nela. Reunimos alguns motivos para te convencer a ter uma carteira diversa.
Um investimento pode ser afetado por muitos fatores, como juros, inflação e câmbio. Por isso, diversificar sua carteira minimiza os riscos de você sair no prejuízo ou perder muito dinheiro de uma só vez caso uma questão econômica ou política entre na jogada.
É simples definir como você irá dividir seu capital para diferentes ativos financeiros. Tome essa decisão baseado no seu perfil de investidor e objetivos. Por exemplo, quanto mais conservador, maior será o percentual de investimentos em renda fixa, e o contrário para perfis agressivos.
A diversificação de investimentos deixa você menos estressado e preocupado. Como os riscos são diluídos, você não precisa estar de olho no mercado o tempo todo, e nem se desesperar com qualquer oscilação.
Sua carteira diversificada tem foco no longo prazo e não precisa sofrer mudanças toda hora. Pode ser desafiador para sua paciência esperar pelos resultados, mas eles são muito mais garantidos do que estratégias de curto prazo.
Você está pronto para investir e multiplicar seu dinheiro! Esperamos que esse texto tenha facilitado esse universo dos investimentos que pode parecer tão complexo à primeira vista.
Começando de forma conservadora e estudando cada vez mais o mercado financeiro, não tem erro!