Às vezes a gente fica com um dinheirinho sobrando: o 13º caiu, a sua tia que estava te devendo pagou, a empresa deu bonificação… E com ele na mão, muita gente se pergunta: devo investir ou pagar dívidas?
A ideia de investir parece muito interessante, afinal investir é o verdadeiro bolsinho de Fortunatus: é grana que surge igual mágica! E pela lógica, quanto mais dinheiro eu tiver, mais rápido vou quitar minhas dívidas.
Mas segura, porque não é bem por aí! Nesse momento, nós precisamos analisar bem os prós e os contras para ver o que vale mais a pena.
A resposta é bem fácil, mas vamos por partes!
A primeira coisa que devemos pensar são os juros X o rendimento.
Para valer a pena investir, os juros das suas dívidas devem ser menores que o rendimento do investimento. Mas, infelizmente, isso é uma raridade! Veja só alguns exemplos:
É importante lembrar que a média varia de banco para banco.
Dá até um arrepio de ler, né? Mas agora veja a média da taxa de rendimento de alguns investimentos de baixo risco:
Perceba que quando falamos dos juros da sua dívida, eles estavam ao MÊS enquanto o rendimento dos investimentos estavam ao ANO. Ou seja: é muito difícil que algum investimento bata a taxa de juros.
“Ah, mas e se eu deixar as contas para depois, ir investindo e, depois de um tempão, negociar com o banco? Ouvi dizer que dão um descontão!”. Sim, o desconto não é mentira! Mas não é tudo isso não, geralmente o “desconto” é referente a uma parte dos juros que somaram até a negociação.
Outro ponto que devemos colocar nessa conta é o desgaste físico e mental: as contas aumentando dia a dia, e com elas o desespero, a dor de cabeça e o estresse. Não vale a pena, né?!
Se você ainda não está convencido de que é melhor pagar as dívidas antes, então dá uma olhadinha no conteúdo que preparamos para você sobre as vantagens de se livrar das dívidas!
Bom, então conseguimos entender que o esquema mesmo é pagar as dívidas antes de investir!
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Essa é a hora que você abre a sua planilha ou junta todos os boletos em cima da mesa e faz uma lista: coloque todas as dívidas, o valor delas e a taxa de juros de cada uma.
Depois: priorize! A ordem das dívidas que você paga influencia, e muito. As primeiras dívidas que você deve pagar são as mais caras. Mas as mais caras não são as de maior valor, mas sim a com a maior taxa de juros. São elas que, a cada dia, vão passar a custar mais caro ainda para você.
E aí é só direcionar seus esforços, e uma a uma elas vão deixando de fazer parte do pesadelo. Você também pode fazer uma renda extra, revendendo produtos, fazendo hora extra… Tem um mundo de opções!
Bom, a primeira coisa que você deve fazer após quitar suas dívidas é compor uma reserva de emergência: cerca de 3 a 6 meses do seu custo de vida. Mas faz aquele esforcinho para fazer uma reserva de 6 meses, combinado? Assim você pode dormir muito mais tranquilo!
A segunda coisa é: guarde dinheiro. Separe pelo menos 10% do seu salário, logo no início do mês. REPITO: antes de gastar, já separe esse dinheiro. Quando fazemos assim, não chegamos lá pelo dia 30 e soltamos aquela desculpa: “nossa, mas não sobrou nada!”.
Tem várias ferramentas legais que ajudam você com essa missão!
Por fim, use esse dinheiro guardado para investir. Existem vários investimentos por aí, para todos os gostos: mais conservadores, mais arriscados… Agora é hora de estudar para fazer a melhor escolha!
Se você está seguindo essas dicas, conta aqui nos comentários como está sendo!
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